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sábado, 31 de março de 2012

FUA E REVOLUÇÃO PERMANENTE

CLQI lança livreto A tática da Frente Única Antiimperialista
e a estratégia da Revolução Permanente
contra a atual ofensiva imperialista
Índice
Revisando o revisionismo, retomar o caminho de
Lenin e Trotsky na defesa da Frente Única Antimperialista
(Apresentação - por LC e TMB)
A FUA é a tática, A Revolução Permanente é a estratégia
atual diante das guerras imperialistas no mundo semi-colonial
Introdução
História da FUA
Trotsky explica a FUA
1. Contra James Maxton do Partido
Trabalhista Independente britânico (1936)
2. Contra o Eiffelites na China (1937)
3. E sua famosa posição hipotética sobre o Brasil (1938)
Igualando a FUA com o frente populismo
As Malvinas, quando orelhas de jumento
se sobressaem no chapéu do ortodoxo trotskista
Concepções reacionárias sobre os controles de imigração
Calúnia contra Lenin sobre a Turquia
A FUA é a tática / a metodologia da luta
As conclusões metodológicas do comunismo
Notas Finais
Siglas das organizações internacionais e nacionais citadas

terça-feira, 27 de março de 2012

ELEIÇÕES PARA O DCE DA USP

Apoiar criticamente, fazer campanha e votar pela chapa 27 de outubro para derrotar a direita e a situação “office boy” de esquerda de Rodas!
A Liga Comunista orienta seus leitores e simpatizantes na USP a apoiar criticamente, fazer campanha e votar pela Chapa 27 de outubro nas eleições para o Diretório Central dos Estudantes. Nestas eleições, fazer agitação política pelo Fora Rodas e Fora PM, defender o método da ação direta, como a ocupação da Reitoria, explicando pacientemente como combater o projeto cada vez mais privatizante da universidade é a melhor forma de disputar a consciência dos estudantes contra a ofensiva reacionária da direita (PSDB, Opus Dei, PV, PPS) na direção da USP e no interior do próprio movimento estudantil.

domingo, 18 de março de 2012

COMUNA DE PARIS, 18/03/1871 - 18/03/2012

Lições da Comuna de Paris 
Fevereiro de 1921, Leon Trotsky 

A cada vez que estudamos a história da Comuna descobrimos um novo matiz graças à experiência que nos foi proporcionada pelas lutas revolucionárias posteriores, não apenas a revolução russa, mas também a alemã e a húngara. A guerra franco-prussiana foi uma explosão sangrenta, prenúncio de uma imensa carnificina mundial; a Comuna de Paris foi como um relâmpago, anunciando uma revolução proletária mundial. 
A Comuna nos mostrou o heroísmo das massas operárias, sua capacidade para unir-se em bloco, sua generosidade de se sacrificar pelo futuro... Mas, ao mesmo tempo, evidenciou a incapacidade das massas de encontrar seu caminho, sua indecisão na direção do movimento, sua tendência fatal a deter-se depois dos primeiros êxitos permitindo desta forma que o inimigo se recuperasse e retomasse suas posições. 
A Comuna chegou demasiado tarde. Teve todas as possibilidades de tomar o poder em 4 de setembro, o que teria permitido ao proletariado de Paris colocar-se à cabeça de todos os trabalhadores do país em sua luta contra as forças do passado, tanto contra Bismarck quanto contra Thiers. Mas o poder caiu nas mãos dos charlatães democráticos, os deputados de Paris. O proletariado parisiense não tinha nem um partido nem líderes a que estivessem ligados estreitamente através de lutas anteriores. Os patriotas pequeno-burgueses, que se acreditavam socialistas e buscavam o apoio dos operários, careciam completamente de auto-confiança. Não faziam mais que minar a confiança do proletariado em si mesmo, procurando continuamente advogados famosos, jornalistas, deputados, cuja única bagagem consistia em uma dúzia de frases vagamente revolucionárias, para lhes confiar a direção do movimento.
A razão pela qual Jules Favre, Picard, Garnier-Pagès e companhia tomaram o poder em Paris em quatro de setembro é a mesma que permitiu a Paul-Boncour, A. Varenne, Renaudel e muitos outros tornarem-se durante um período de tempo os amos do partido do proletariado. 
Por suas preferências, seus hábitos intelectuais e por seu comportamento, os Renaudel e os Boncour, e mesmo os Longuet e Pressemane, estão muito mais próximos de Jules Favre e de Jules Ferry que do proletariado revolucionário. E justamente porque Favre, Simon, Picard e os demais abusaram da fraseologia democrático-liberal, seus filhos e seus netos tiveram de recorrer à fraseologia socialista. Mas se trata de filhos e netos dignos de seus pais, continuadores de sua obra. E, quando se trata de se decidir não a composição de uma camarilha ministerial e sim que classe deve tomar o poder, Renaudel, Varenne, Longuet e seus iguais estarão no campo de Millerand – colaborador de Gallifet, o verdugo da Comuna... Quando os charlatães reacionários dos salões e do Parlamento se encontram cara a cara, na vida, com a Revolução, nunca a reconhecem. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

PRIMEIRA GREVE NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO BRASIL

Para que a greve seja vitoriosa e conquiste melhores condições de ensino e de vida, as assembléias precisam mais uma vez passar por cima das direções governistas dos Sindicatos e da CNTE/CUT
do Folha do Trabalhador #11 - março 2012
Neste momento se realiza a primeira greve nacional da educação estatal brasileira, um dos setores mais castigados pela crise econômica mundial. Em 2012, o governo Dilma realizou o maior corte da história do orçamento federal, R$ 55 bilhões. A área social foi a mais atingida. A educação (R$ 1,9 bi), juntamente com a saúde pública (R$ 5,5 bi), tratados demagogicamente como prioridades pelo governo, perderam no total R$ 7,4 bilhões. O dinheiro será desviado para os empresários, banqueiros, multinacionais e especuladores através do pagamento da fraudulenta dívida pública, subsídios, etc.
Cada um dos estados e prefeituras também reduziu as verbas para o ensino. A criação da Lei do Piso Nacional (11.738/88) sob pressão da luta da categoria, nunca passou de uma medida demagógica do governo do PT que nunca zelou por seu cumprimento por parte dos Estados e Municípios que recebem os recursos do Fundeb, mesmo sendo o piso estipulado em R$ 1.451,00 (para uma carga horária correspondente a 40h semanais), extremamente defasado em relação as perdas salariais históricas do magistério. Como parte da troca de favores inter-burguesa, Dilma favorece que os governos estaduais e municipais que desviem o dinheiro dos salários dos professores para o enriquecimento da classe dominante. Inclusive é o Rio Grande do Sul, governado por Tarso Genro, ex-ministro da Educação do Governo Lula, o Estado que paga o mais baixo salário: 791 reais (40h).

quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DAS TRABALHADORAS

Pela unidade da classe trabalhadora
contra a superexploração machista capitalista!
do FDT # 10 - março de 2012

Os capitalistas aproveitam-se das crises econômicas para justificar o aumento da exploração sobre os trabalhadores. As mulheres, que são a parte mais oprimida da classe, que recebem em média 30% a menos que os trabalhadores homens, são ainda mais oprimidas pelo machismo capitalista para serem ainda mais exploradas em tempos de crise.
Ao contrário de melhorar a situação das trabalhadoras, o governo burguês de mulheres como Cristina Kirchner na Argentina, Angela Merkel na Alemanha ou Dilma no Brasil, apenas dão uma aparência rosa ao aprofundamento dos cortes de gastos do governo com saúde, educação, transporte, previdência social. Foi do Ministério da Saúde que Dilma realizou o maior corte no orçamento de 2012 para desviar dinheiro para os grandes capitalistas, retirando R$ 5,4 bilhões, justamente a área do Estado que é mais requisitadapelas trabalhadoras.

terça-feira, 6 de março de 2012

APOSENTADORIA PRIVADA E ESPECULAÇÃO FINANCEIRA PELEGA

Dilma privatiza a Previdência com a cumplicidade da aristocracia sindical, sócia do grande golpe através dos Fundos de Pensão
dO Bolchevique # 9 fevereiro-março de 2012

Um passo crucial da privatização das aposentadorias foi dado pelo governo Dilma. O Projeto de Lei 1992/07 acaba com o direito a aposentadoria com salário integral para os novos ingressantes no funcionalismo federal, institui um regime de previdência privada (complementar) e cria o Fundo de Previdência dos Servidores Públicos (Funpresp). Para terem direito a continuarem recebendo como aposentados o mesmo salário que recebiam na ativa os trabalhadores serão obrigados a contribuir para um fundo de previdência privada complementar.

A medida foi aprovada no último dia 28 de fevereiro, através de um amplo acórdão entre os partidos burgueses brasileiros reunidos tanto no governo quanto na oposição. O consenso entre os partidos dirigentes da situação e da oposição (PT e PSDB) sobre a matéria acata uma orientação mundial neoliberal estratégica do imperialismo em favor do grande capital financeiro, estabelecido no Consenso de Washington, e da integração orgânica da aristocracia sindical ao comitê gestor dos negócios da burguesia com participação em seus lucros.

sábado, 3 de março de 2012

A LUTA PELO TRANSPORTE EM SÃO PAULO

ANTES TINHA, AGORA TEM mais+ Roubo aos pobres para dar aos ricos + Corrupção + Controle policial + Benesses aos empresários
Desde os governos antecessores, do PT, PSDB, DEM, os trabalhadores e estudantes sofrem com as sucessivas políticas anti-povo aprofundadas pelo fascistóide Kassab
do FdT#9 - março de 2012
O ano nem bem começou e a burguesia através de seus governos, vem aprofundando um conjunto de ataques à população trabalhadora e a juventude pobre país afora.
Para defender os lucros dos parasitas dos transportes, as diversas prefeituras espalhadas pelo país, autorizaram os aumentos nas passagens dos ônibus, encarecendo ainda mais o transporte público nas cidades, fato que na prática, impede a locomoção dos trabalhadores e da juventude oprimida, que além de sobreviverem com os míseros salários que não dá nem para se alimentar dignamente, ficam reféns das empresas de ônibus, um setor totalmente parasitário, controlado por verdadeiros cartéis, que sobrevivem às custas da miséria do povo trabalhador, que além das altíssimas tarifas, também são beneficiados com todo tipo de subsídios públicos, retirados diretamente dos impostos pagos pela classe operária e transferidos diretamente para os cofres destas quadrilhas.